
- Agora você sabe - eu disse baixinho e dei de ombros. - Ninguém jamais amou alguém como eu amo você.
- Você quase tem razão. - Ele sorriu. - Só sei de uma exceção.
- Mentiroso.
Ele começou a me beijar de novo, mas parou de repente.
- Pode fazer isso outra vez? - perguntou.
Fiz uma careta.
- É muito difícil.
Ele esperou, a expressão ansiosa.
- Não consigo me fixar se tiver a mais leve distração - alertei-o
- Vou me comportar - ele prometeu.
Franzi os lábios, meus olhos se estreitando. Depois sorri.
Coloquei as mãos em seu rosto de novo, lançando meu escudo para fora de minha mente, e então comecei onde eu havia parado - com a lembrança clara como cristal da primeira noite da minha nova vida... demorando-me nos detalhes.
Eu ri sem fôlego quando seu beijo ansioso interrompeu meus esforços de novo.
- Droga - grunhiu ele, beijando faminto a linha do meu maxilar.
- Temos muito tempo para trabalhar nisso - lembrei a ele.
- Para sempre, para sempre e para sempre - ele murmurou.
- Isso soa perfeito para mim.
E assim, alegremente, continuamos aquela parte pequena e perfeita de nossa eternidade.
fim
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